Em de um inquérito que apura compra e venda de votos testemunhas disseram que sofreram ameaças de Vilma dos Santos e Marcos Ubiraci. O Ministério Público Eleitoral pediu então a prisão dos acusados
A presidente da Câmara de Vereadores do município de Angra dos Reis, no sul fluminense, a vereadora Vilma dos Santos, foi presa nesta sexta-feira pela Polícia Federal, suspeita de coação de testemunhas. O advogado Marcos Ubiraci também foi detido. A ordem foi determinada em 1º de outubro pela juíza da 147ª zona eleitoral, Juliana Bessa Ferraz Krykhtine.
A presidente da Câmara de Vereadores do município de Angra dos Reis, no sul fluminense, a vereadora Vilma dos Santos, foi presa nesta sexta-feira pela Polícia Federal, suspeita de coação de testemunhas. O advogado Marcos Ubiraci também foi detido. A ordem foi determinada em 1º de outubro pela juíza da 147ª zona eleitoral, Juliana Bessa Ferraz Krykhtine.
Vilma não foi detida antes porque se candidatou a deputada estadual. A legislação permite que, no período eleitoral, prisões só sejam realizadas em flagrante delito. O benefício da lei valia até as 17h de 5 de outubro, mas e não se estendia ao advogado. Porém, a PF optou por detê-los em conjunto.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, fiscais haviam fechado o gabinete da vereadora que serviria de fachada para um centro social, onde ela é suspeita de compra e venda de votos.
A Polícia Federal prendeu preventivamente, na manhã desta sexta-feira (08/10), a Presidente da Câmara, Ver. Vilma dos Santos e mais uma pessoa.
A operação denominada Prelúdio, cumpre 5 mandatos de Busca e Apreensão e 2 de prisão expedidos pela juíza Eleitoral da Comarca de Angra dos Reis, Juliana Bessa Ferraz.
Além de buscas nas residências dos investigados, os policiais cumpriram mandados na Câmara Municipal de Angra, na sede da ABC, localizada no Parque das Palmeiras e na sede do PRB, partido no qual a parlamentar é filiada.
Os presos foram indiciados e denunciados por corrupção eleitoral, uso da máquina pública para fins eleitorais, formação de quadrilha e coação no curso do processo.
Vale destacar que o processo tramita sob segredo de justiça, mas fontes ouvidas pelo Angranews asseguram que as investigações começaram em fevereiro quando a Justiça eleitoral fechou o Comitê de Vilma dos Santos no Parque Mambucaba.
Fonte Angra News
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