quinta-feira, 28 de junho de 2012

TRE CASSA TUCA E ESSIOMAR - PREFEITO E VICE DE ANGRA

AS CANDIDATURAS DELES TERIAM SIDO BENEFICIADAS POR UMA PESQUISA CONTRATADA PELA PREFEITURA EM 3 DE DEZEMBRO DE 2007

 – PELO ENTÃO PREFEITO FERNANDO JORDÃO
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro cassou nesta quinta-feira (28/06), por 3 votos à 2, os diplomas do Prefeito Tuca Jordão (PMDB) e seu vice, Essiomar Gomes (PP). Eles foram condenados por abuso de poder político e econômico, cometido durante a campanha eleitoral de 2008. Segundo Nota Oficial da Prefeitura angrense, os dois recorrerão da decisão no cargo.

Tuca Jordão e José Essiomar já haviam sido punidos pelas mesmas irregularidades em 2010, numa Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE)À época, o TRE-RJ decretou a inelegibilidade deles por três anos, como previa a legislação, hoje alterada pela LC 135, a Lei do Ficha Limpa. Com base naquela decisão, já transitada em julgado, o Ministério Público Eleitoral ajuizou o Recurso Contra a Expedição do Diploma.

Com o apoio do então prefeito, Fernando Jordão, Tuca Jordão e José Essiomar concorreram em 2008pela coligação Continua Angra (PMDB, PP PHS, PRB, PSDC, PSC, DEM, PR, PSL, PTN, PSDB, PRB, PTB, PCdoB, PTdoB). Segundo a denuncia, as candidaturas deles teriam sido beneficiadas por uma pesquisa contratada pela Prefeitura em 3 de dezembro de 2007. O então prefeito Fernando Jordão pagou R$ 1.230.000 à empresa Listen para que fosse formado um banco de dados sobre os anseios e necessidades da população de Angra dos Reis, um projeto denominado “Angra Quer Ouvir Você”A pesquisa distribuiu formulários em 70 mil lares num município que possuía então 105 mil eleitores.

Com duração prevista de um ano, ela se encerrou em 2 de dezembro de 2008, a 28 dias do fim da gestão do prefeito Fernando Jordão. Na campanha da chapa liderada por Tuca Jordão, o PMDB encomendou outra pesquisa à empresa Expertise, orçada em R$ 32.665,00. Realizada de 6 de agosto a 5 de outubro, a pesquisa “Tuca Quer Ouvir Você” teria sido apenas um artifício para utilizar as informações colhidas na pesquisa anterior. “Trata-se de uso abusivo da máquina pública, pela utilização em larga escala da pesquisa contratada pela municipalidade”disse o relator em seu voto.

Angranews

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